The Groundwater Project

Geologia Estrutural Aplicada à Caracterização de Aquíferos Fraturados

Book Cover for Structural Geology Applied to Fractured Aquifer Characterization
Ano de publicação: 2023
Número de páginas: 189

ISBN: 978-1-77470-009-9
https://doi.org/10.21083/978-1-77470-009-9h

Citação: Fernandes, A.J., Rouleau, A. & Vargas Jr., E.A. (2023). Geologia Estrutural Aplicada à Caracterização de Aquíferos Fraturados. O Projeto de Águas Subterrâneas. https://doi.org/10.21083/978-1-77470-009-9h.

Autores:

Amélia João Fernandes: Instituto de Pesquisa Ambiental, Brasil
Alain Rouleau: Universidade de Quebec em Chicoutimi, Canadá
Eurípedes do Amaral Vargas Junior: Universidade Católica e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Última atualização: 18 de abril de 2023
Lançamento: 13 de abril de 2023

Descrição

O estudo de aquíferos fraturados (rochas duras) é cada vez mais premente porque ocupam vastas áreas de todos os continentes, e a dependência desse tipo de aquífero para o abastecimento de água está crescendo rapidamente. Em rochas duras, a água subterrânea flui através de espaços vazios que estão presentes em fraturas que formam uma rede conectada; Sua caracterização requer conhecimentos de geologia estrutural e mecânica das rochas. Este livro mostra como essas disciplinas nos permitem desvendar a lógica da organização de uma rede de fraturas e nos ajudam a construir modelos conceituais mais realistas.

A permeabilidade das rochas duras está relacionada à conectividade e abertura da fratura, e ambas são limitadas por uma série de fatores de geologia estrutural e mecânica das rochas. Desta forma, este livro traz uma visão para questões como: Como a geometria de diferentes tipos de fratura influencia a conectividade e a abertura? Como os regimes tectônicos (compressivo, extensional e deslizamento) influenciam a configuração geral de uma rede de fraturas? Como a história de deformação frágil afeta a arquitetura e a conectividade do sistema de fraturas? Como o campo de tensão in situ atual afeta a abertura das fraturas?

Diferentes tipos de rochas, como rochas sedimentares, vulcânicas, metamórficas e intrusivas, têm suas próprias descontinuidades típicas e estruturas pré-existentes. Isso influencia como as tensões in-situ desenvolvem diferentes arquiteturas de rede de fratura. Modelos conceituais de redes de fraturas, sua conectividade e vias preferenciais de fluxo de água subterrânea, em diferentes configurações geológicas, são apresentados e explicados.

Devido à distribuição heterogênea da porosidade da fratura, os aquíferos de rocha dura apresentam muitos desafios científicos e metodológicos. Uma maneira de superar essas dificuldades é realizar levantamentos detalhados de fraturas, em grandes exposições de rochas, quando possível, e aplicar os fundamentos da geologia estrutural e da mecânica das rochas aos dados coletados. Esse trabalho gradualmente constrói conhecimento sobre a lógica organizacional dos sistemas de fratura e como isso afeta o fluxo de água subterrânea.

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Conteúdo

1 INTRODUÇÃO

1.1 O que é um Aquífero Fraturado?

1.2 Por que devemos estudar aquíferos fraturados?

1.3 Os sistemas de fratura são previsíveis?

1.4 A água subterrânea de rochas duras tem um papel importante para o abastecimento de água

2 ONDE E COMO AS FRATURAS SÃO FORMADAS?

2.1 Nível da crosta: deformação frágil versus dúctil

2.2 Terminologia: Tipos de Fraturas

2.3 Fontes de tensão in-situ e tensão diferencial

2.4 Magnitude da tensão e tipos de fratura

2.4.1 Fratura por cisalhamento
2.4.2 Fratura de extensão
2.4.3 Fratura Híbrida

2.5 Pressão do fluido e fraturas hidráulicas

2.6 Influência esperada dos tipos de fratura no fluxo

2.7 Destaques sobre Tipos de Fraturas e Fluxo de Água Subterrânea com Oportunidades de Exercitar o Conhecimento Adquirido pela Leitura das Seções 1 e 2

3 REGIMES TECTÔNICOS, PADRÕES DE FRATURA E REATIVAÇÃO

3.1 Orientação de tensões, regimes tectónicos e padrões geométricos de falhas e juntas

3.2 Influência do Regime Tectônico na Rede de Fraturas Conectadas

3.3 Como as juntas, fraturas híbridas e falhas são reconhecidas nas exposições de rochas?

3.4 Reativação de Estruturas Pré-Existentes

3.5 Influência esperada da reativação no fluxo

3.6 Outras teorias e leituras

3.7 Destaques sobre Regimes Tectônicos e Fluxo de Água Subterrânea com Oportunidades de Exercitar o Conhecimento Adquirido pela Leitura das Seções 1, 2 e 3

4 MODELOS CONCEITUAIS DE REDE DE FRATURAS

4.1 Configurações geológicas

4.1.1 Rochas sedimentares
4.1.2 Basaltos de inundação continental
4.1.3 Rochas ígneas metamórficas e intrusivas
4.1.4 Zonas de falha e fluxo de fluido

4.2 Deformação passada e efeitos atuais do campo de tensão nas propriedades do sistema de fratura

4.3 Histórico de deformação frágil e propriedades atuais do fluxo da rede de fraturas

4.4 Coleta sistemática de dados para modelagem de redes de fraturas

4.5 Destaques sobre o fluxo de água subterrânea ao longo de redes de fraturas com oportunidades de exercitar o conhecimento adquirido pela leitura das seções 1 a 4

5 INSIGHTS SOBRE MODELOS CONCEITUAIS E CONFIGURAÇÕES GEOLÓGICAS DE ESTUDOS DE CASO

5.1 Rede de fraturas e modelos conceituais de fluxo em rochas sedimentares

5.2 Modelos conceituais de rede de fraturas de basaltos de inundação

5.3 Modelos conceituais de rede de fraturas para rochas ígneas metamórficas e intrusivas

6 EMBRULHO

7 GLOSSÁRIO

8 EXERCÍCIOS

8.1 Exercícios sobre Restrições na Formação de Fraturas e Implicações para as Propriedades da Rede de Fraturas

8.2 Exercícios sobre a interpretação dos dados de fratura coletados em campo e suas consequências para o fluxo de água subterrânea

9 REFERÊNCIAS

10 CAIXAS

Caixa 1 Efeitos do deslocamento de cisalhamento na transmissividade de uma fratura de rocha

Caixa 1.1 Fabrico de réplicas de uma fratura natural

Caixa 1.2 Equipamento e procedimento de teste

Caixa 1.3 Resultados selecionados

Casa 1.4 Aplicações às condições de campo

Caixa 1.5 Encerramento

Caixa 1.6 Referências

Caixa 1.7 Bibliografia Complementar sobre Experimentos de Acoplamento Cisalhamento-Fluxo (1990-2019)

Caixa 2 Extração de lineamento para aplicações hidrogeológicas

Caixa 2.1 Restrições à Interpretação do Lineamento

Caixa 2.2 Características morfológicas retilíneas

Caixa 2.3 Propriedades geométricas das fraturas

Caixa 2.4 Escala de Extração de Lineamento

Quadro 2.5 Subjetividade da Interpretação do Lineamento

Caixa 2.6 Topografia Acidentada

Caixa 2.7 Representatividade do Mapa de Lineamento

Caixa 2.8 Recomendações

Caixa 2.9 Referências

11 SOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS

12 NOTAS

13 SOBRE OS AUTORES

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